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    Papai Noel existe? Por Márcia Pavarini (Republicação)
    Postado em 28/11/2016

    Por Márcia Pavarini
    Texto e Fotos

    Esta é a inevitável pergunta que os pais enfrentam, principalmente, na época do Natal.

    Antes de responder, veja, a seguir, a história (verdadeira) sobre a data da comemoração do Natal e a surpreendente identidade do Papai Noel.


    www.mensagenseimagens.com.br

    Em que dia Jesus nasceu?

    O nascimento de Cristo é comemorado pelo universo cristão a cada 25 de dezembro.Mas nem sempre foi assim.

    Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, uma vez que não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus.

    Foisó no século IV, que ficou estabelecido “25 de dezembro”como data oficial dessa comemoração.

    Por que 25 de dezembro?

    Por incrível que pareça, a data não tem nada a ver com o nascimento do Filho de Deus.

    Na Roma antiga, 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno com uma festa pagã, em homenagem ao deus Mitra, chamada “ Natalis Solis Invicti”, que quer dizer: “nascimento do sol invencível.

    Só no ano de 354 que a tal festa pagã foi cristianizada, quando então, passaram a comemorar o nascimento de Cristo.

    Cada povo, em cada canto do mundo tem sua maneira de solenizar essa festa cristã.

    O Natal é tempo de comemoração, época de dar e receber presentes, rever os valores da fé, da compaixão  e  solidariedade , confraternizar famílias e amigos, preparar comidas típicas natalinas e caprichar na decoração, e, o principal, é tempo de louvar o nascimento de Jesus, mas... o Papai Noel acaba sendo o protagonista da festa.


    De onde surgiu a lenda do bom velhinho?



    GPS do carro marcando 45ºC em Myra

    Ao contrário do que muitos acreditam Papai Noel não veio da gélida Lapônia, nem tampouco do Polo Norte. Ele nasceu por volta do ano 280d.C. numa aldeia na costa mediterrânea da Turquia, chamada Patara, onde jamais neva, e as temperaturas no verão podem atingir 46ºC.

    Batizado como Nikolas, sua fama de bom velhinho surgiu quando se tornou Bispo da aldeia turca de Myra.

    Extremamente caridoso e protetor das crianças necessitadas, Nikolas preparava saquinhos com moedas e presentes, jogando-os pela janela de suas casas, na época do Natal.

    O primeiro Papai Noel do mundo

    Assim, o Bispo Nicholas de Myra, com seu legendário caráter, tornou-se popular como “Baba Noel” (Baba, em turco, quer dizer papai, e Noel, é Natal) por proteger as crianças e faze-las felizes no Natal.

    Após a sua morte, foi canonizado e ficou conhecido como Saint Nicholas.
    Um século depois, foi construída uma igreja em sua memória.

    A Basílica em Myra foi parcialmente destruída por terremotos e ataques e reconstruída várias vezes, ao longo dos séculos.



    A restauração mais importante, cuja edificação resta ainda hoje, foi feita em 1042, no período Bizantino, com preciosos afrescos, pisos de mosaico e um fantástico Domus. Hoje, funciona como Museu e ponto de peregrinação de fiéis, que vêm visitar o sarcófago do Santo.



    Saint Nicholas tornou-se conhecido como “Santa Claus” entre os holandeses e ingleses e, consequentemente, ganhou a afeição dos americanos, visto como um dos santos protetores de Nova York.

    A imagem do Papai Noel, que conhecemos hoje, foi veiculada a partir de 1931, nas propagandas da Coca-Cola.

    Ao visitar o santuário de St. Nicholas (o “Baba Noel”), na Turquia, pisar no mesmo solo, e olhar aquelas paredes de muitos séculos, fui tomada pelo mesmo sentimento que experimentei quando visitei, pela primeira vez, a Disneylândia. Ambas histórias fizeram parte da minha infância a tornaram mais feliz.

    De repente, retornei aos 7 anos de idade, e me vi escrevendo a cartinha ao Papai Noel, contanto do meu aproveitamento na escola, as notas do boletim, o bom comportamento em casa, numa tentativa de convencer o bom velhinho de que eu era merecedora do brinquedo almejado. Lembrei-me da sufocante ansiedade nas noites da véspera e a correria escada abaixo no dia seguinte, para ver se o presente estava de baixo da árvore, sim, era na árvore (e não na lareira) que se procurava naquela época. Senti a euforia do momento de rasgar o papel do presente e tchan, oba! “ele” viu que eu merecia.

    E, mesmo depois de descobrir que quem trazia os presentes não era o Papai Noel, ele continuou dentro do meu coração, enchendo meus Natais de magia.

    E, então, Papai Noel existe? Não importa, apenas deixemos que ele continue povoando os sentimentos pueris da criança que existe em todos nós.

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