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Morte súbita de atletas e em academias, como acontece e de que forma pode ser evitada. Por Karina Hatano, médica

( Caderno: Seção Saúde )

A falta de avaliação médica, o uso de anabolizantes, sobrecarga
ao extremo do corpo e ausência de exercícios regulares
são as principais causas desse preocupante problema

Segundo a mitologia grega, Pheidippides correu até Atenas com a tarefa de anunciar a vitória dos gregos sobre os persas e morreu ao dar a notícia ao povo ateniense. Provavelmente, este foi o primeiro relato de morte súbita relacionada ao exercício físico que se tem notícia. Embora a estimativa desse mal acontecer não seja grande em pessoas que fazem atividade física regular - - uma a cada 165 mil -  a probabilidade pode aumentar para os indivíduos com menor exposição a exercícios, os chamados atletas de final de semana. O risco de infarto agudo no miocárdio aumenta em 19, oito e duas, respectivamente, para pessoas que fazem exercícios uma ou duas, três ou quatro e cinco ou mais vezes por semana.

Como a procura por academias nessa época do ano aumenta em média 50% em relação a outros meses, em busca do corpo perfeito para o verão, é fundamental redobrar a atenção para o problema, e o melhor caminho é evitar exageros e principalmente prevenir. A dra. Karina Hatano, médica do exercício e do esporte explica que a morte súbita é dividida em dois grupos. “O primeiro com pessoas acima de 35 anos de idade, que sofrem um infarto por conta da aterosclerose, o entupimento das veias com gordura depositada ao longo do tempo. O segundo são daquelas abaixo dos 35 que possuem arritmias ou alterações na estrutura cardíaca congênitas como causa principal”, define a médica também responsável pela avaliação pré-participação esportiva dos jogadores profissionais de futebol do campeonato paulista.

Mas o mal poderia ser perfeitamente evitado. A avaliação médica feita por um especialista na área de esporte, seja para atletas profissionais ou amadores, pode detectar eventuais problemas de saúde.

O médico do esporte investiga a história do paciente, faz testes e solicita exames, entre eles o do coração para detectar alguma alteração inclusive genética. Fornece ainda orientação alimentar e de treino mais adequado para aumentar a eficácia das atividades. A avaliação, segundo a doutora Karina deve ser feita pelo menos uma vez ao ano, sempre com o intuito de se preservar a saúde. Isso porque o esporte ativa o sistema simpático, que aumenta a quantidade de adrenalina. E pessoas com propensão ou problema detectado podem vir a ter arritmia cardíaca e consequentemente um infarto fulminante caso não façam um programa adequado de exercícios para suas condições.

Substâncias utilizadas com o objetivo de acelerar o metabolismo ou de promover a “queima de gorduras”, e aumento da massa também são potenciais causas de morte súbita. “O anabolizante, por exemplo, aumenta os músculos, mas, como o coração também é um músculo fica em tamanho muito maior do que deve ser, elevando assim, exponencialmente, a possibilidade de uma parada cardíaca”, alerta a doutora. E atenta também quanto à sobrecarga exagerada: “algumas pessoas praticam atividade até a exaustão extrema. Não precisa disso para se entrar em forma”.

A má formação venosa no cérebro, ruptura da aorta, desidratação severa, infecções no coração são outros problemas que podem levar à morte súbita. Daí a importância de se procurar um médico antes de começar a malhar.

Abaixo os sinais de que o atleta pode vir a se tornar uma vítima morte súbita caso não tome as devidas precauções:

  • Batedeira no peito
  • Desmaios, ainda que raros
  • Eventuais arritmias
  • Alimentação e hidratação inadequadas
  • Caso familiar de morte por infarto antes dos 50 anos de idade
  • Falta de ar frequente

Sobre a Dra. Karina Hatano

Karina Hatano é médica do exercício e do esporte, mestre em Medicina Esportiva pela Universidade Federal de São Paulo, onde também realizou a Residência Médica em Medicina do Esporte, além de acumular especialização em fisiologia do exercício e nutrologia. Preceptora da Medicina Esportiva da Universidade Federal de São Paulo e professora da Liga de medicina esportiva da UNIFESP, também é responsável pela saúde de atletas de alta performance de diversas modalidades esportivas, como da seleção brasileira de natação e das confederações brasileiras de baseball e softball.


Fonte: MM Agência


  Seção Saúde



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